Comando Central
(Constituído em Julho de 1970)
Jaime Serra, Francisco Miguel, Raimundo Narciso.
Jaime Serra, Francisco Miguel, Raimundo Narciso.
Responsáveis directos por
infraestruturas
Paiol Central: Francisco Presúncia o (Galiza), a sua mulher Manuela e Francisco Miguel.
Operações
1- Cunene (Navio Cargueiro da logística da guerra colonial) – 26-10-1970
Direcção da execução: Raimundo Narciso
Executantes: Gabriel Pedro, Carlos Coutinho.
Apoio à acção: ‑António João Eusébio, António Pedro Ferreira, Manuel
Policarpo Guerreiro, Victor d’Almeida d’Eça
Reconhecimento: Jaime Serra, Raimundo Narciso
2- Escola Técnica da PIDE – 20-11-1971
Direcção de execução: Francisco Miguel
Execução: Carlos Coutinho
Apoio à acção: António João Eusébio
3- Centro Cultural dos EUA – 20-11-1971
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: «Romeu»
4- Material de guerra no Cais da Fundição (para
a guerra colonial) – 20-11-1971
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: António Pedro Ferreira, Manuel Santos Guerreiro.
5- Base Aérea de Tancos (Instrução
de pilotos para a guerra colonial) – 8-03-1971
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: Carlos Coutinho, Ângelo de Sousa, António João Eusébio
Apoio à acção: Ramiro Morgado
6- Central de telecomunicações (1ª
reunião altos comandos NATO em Portugal) – 3-06-1971
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: Carlos Coutinho, António João Eusébio
Apoio à acção: Alberto Serra
Corte de torres da rede eléctrica primária (1ª
reunião de altos comandos da NATO em Portugal)– 3-06-1971
7- Em Sacavém
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: ‑Carlos Coutinho, António João Eusébio, Ramiro Morgado, Raimundo
Narciso
8- Em Belas
Direcção de execução: Francisco Miguel
Execução: ‑Francisco Miguel, Manuel Policarpo Guerreiro, Manuel dos Santos
Guerreiro
9- Assalto ao Paiol – 3-10-1971
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: ‑Manuel Guerreiro, Manuel Policarpo Guerreiro, Amado Ventura da
Silva, Jorge Trigo de Sousa, Raimundo Narciso.
Apoio à acção: Francisco Miguel
10- Quartel da NATO em Oeiras (a inaugurar 2 dias depois pelo PR)– 30-10-1971
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: Manuel Santos Guerreiro, Manuel Policarpo Guerreiro.
Apoio à acção: Jorge Trigo de Sousa, Victor Almeida d’Eça
11- Material de guerra a embarcar no Muxima para a guerra colonial – 25-01-1972
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: Manuel Guerreiro, António Pedro Ferreira
Apoio à acção: António Pedro Ferreira
Sabotagem da rede eléctrica primária no dia da "Eleição" do PR – 10-08-1972
12- Porto
Direcção de execução: Jaime Serra
Execução: António João Eusébio, Manuel Policarpo Guerreiro, Jaime Serra
13- Coimbra
Direcção de execução: Raimundo Narciso/Ângelo de Sousa
Execução: Ângelo de Sousa, Manuel Santos Guerreiro, Constantino.
14- Lisboa – Alverca
Direcção de execução: Raimundo Narciso
Execução: Carlos Coutinho, Ramiro Morgado, Raimundo Narciso
Apoio: António Pedro Ferreira e Victor Almeida
d’Eça
15 - Lisboa – Belas
Direcção de execução: Francisco Miguel
Execução: Francisco Miguel, Amado Ventura da Silva, Mário
Abrantes da Silva.
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Jaime
Serra esteve ausente do Comando Central entre Setembro de 1971 e Maio de
1972, período em que, com Carlos Coutinho, Ângelo de Sousa e António João
Eusébio, frequentou um curso militar, na União Soviética.
‑Todas as acções armadas tais como
outras decisões importantes eram discutidas, planeadas e decididas,
colectivamente, pelo Comando Central que reunia na casa (clandestina) de
Raimundo e Maria Machado.
‑ A relação inclui apenas os
elementos que participaram directamente nas acções, na sua execução ou no apoio
à sua execução. Não faz menção aos que deram apoio noutros momentos como seja
os reconhecimentos, a concepção, ou apoios de carácter técnico.
‑Por isso não inclui o Almendra e a
sua mulher (clandestinos) nem José Augusto Brandão que participaram no
reconhecimento de vários objectivos.
‑ Nesta descrição não aparecem dois
membros da ARA que desenvolveram uma actividade permanente e muito importante,
Maria Machado, minha mulher e Laura Serra, mulher de Jaime Serra. Participaram
directamente em aspectos relevantes das acções armadas, na sua preparação, nos
reconhecimentos, em trabalhos técnicos. Ainda que noutro plano, tiveram
importante papel a Manuela, mulher de Francisco Presúncia, a
«companheira» de Francisco Miguel e Fernanda Castro mulher de Ângelo de Sousa (na
clandestinidade).
‑ Intervenção ou apoio aos
respectivos companheiros ou maridos, em graus diferentes, tiveram também todas
ou quase todas as mulheres dos principais operacionais e activistas, como por
exemplo a Maria José Ferreira, a Antonieta Coutinho, a Margarida Correia.